terça-feira, 31 de março de 2009

Catavento Cultural e Educacional

Um passeio pelo universo das ciências.


Conhecida pela qualidade de seus museus de arte, como o Masp, a Pinacoteca e o MAM, a cidade viu surgir nos últimos três anos uma nova categoria de atrações culturais. São os chamados museus interativos. Fazem parte desse grupo o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em que o visitante tem a impressão de entrar em campo e pode treinar suas habilidades com a bola ao bater um pênalti; e o Museu da Língua Portuguesa, no qual há jogos em que sílabas são manuseadas para compor substantivos, verbos e adjetivos. A partir de sábado (28), São Paulo ganha uma nova atração do gênero: o museu Catavento, dedicado às ciências. Instalado no Palácio das Indústrias, antiga sede da prefeitura no Parque Dom Pedro II, o espaço de 14 000 metros quadrados foi pensado não apenas como um lugar de entretenimento, mas que servisse de reforço a estudantes dos ensinos fundamental e médio.
Com 250 instalações, que incluem um laboratório de química, um auditório para 180 pessoas, um miniplanetário e um cinema em 3D, o Catavento está dividido em quatro pavilhões. Uma visita completa leva em torno de três horas e sua organização lembra a do currículo escolar. O corredor denominado Engenho, por exemplo, corresponde à disciplina de física. Ali se veem um gerador de energia que faz os cabelos ficar em pé, espelhos que deformam as imagens e um trenzinho que demonstra o princípio da inércia. Em um pequeno estúdio de TV, os jovens poderão gravar vídeos que depois serão divulgados no site do museu. Na área que representa a biologia, batizada de Vida, a estrela é uma coleção de 700 borboletas da Amazônia. Colocados em um painel de vidro, esses insetos lepidópteros dão um show de cores. Mas há muito mais. Num aquário ficam espécimes curiosos como o peixe-leão do Mar Vermelho, considerado um dos animais mais vorazes da natureza. Com uma só bocada, ele é capaz de engolir um crustáceo de tamanho pouco menor que o seu.
Os recursos tecnológicos e interativos estão concentrados no 2º andar, na seção Sociedade – onde ficam os conteú-dos de história e geografia. Há uma parede de escalada cujo objetivo é alcançar fotos de personalidades como Mahatma Gandhi e Napoleão Bonaparte. Quando se toca nas figuras históricas, uma gravação é acionada. Ela começa então a "contar" passagens de sua biografia aos jovens. No cinema em 3D, os visitantes colocam óculos especiais para se sentir nas paisagens deslumbrantes do Rio de Janeiro. No entanto, o espaço que promete prender mesmo a atenção da garotada – como tem acontecido com os alunos que já passaram pelo local em visitas especiais – é o Universo, com sala que simula o ambiente lunar e um miniplanetário. Ali aprende-se, entre outras coisas, que o Sol é uma estrela com um diâmetro cerca de 100 vezes maior que o da Terra. Os visitantes podem ainda tocar um pedaço de meteorito de 8 quilos que teria a mesma idade de nosso planeta: 4,5 bilhões de anos. "O Catavento é feito para dar gosto de aprender e deixar a cabeça girando com novas ideias", afirma o governador José Serra, responsável por um investimento de 20 milhões de reais no museu. Isso representa 60% do que foi gasto no Museu do Futebol. Do desenvolvimento do projeto à inauguração passaram-se dois anos. "Serra tinha pressa por causa dos constantes vexames dos estudantes paulistas em avaliações de desempenho", diz Sergio Silva de Freitas, presidente da organização criada para gerir o museu. Desde o ano passado, o governo tem avaliado suas 5 183 escolas. Apesar de 81% delas terem melhorado em um de seus ciclos (de 1ª a 4ª série, de 5ª a 8ª ou no ensino médio), a nota média é inferior a 3,5, numa escala de zero a 10.
Alguns dos jogos do Catavento incitam o visitante a assumir uma posição diante de temas como aborto, direitos dos homossexuais e infanticídio. Outra parte provocativa é o hall Alertas. Bem ao estilo da campanha que obrigou os fabricantes de cigarros a estampar nos maços imagens associadas a doenças, há fotos que mostram os efeitos das drogas nas pessoas. Grupos de adolescentes acima de 14 anos de idade participam de um jogo de educação sexual mediado por psicólogos do Instituto Kaplan. Como muitas das instalações não são apropriadas para crianças pequenas, existe um espaço especial para quem tem até 7 anos de idade, com brinquedos e atividades lúdicas. Logo na entrada, monitores indicam quais são os roteiros para cada faixa etária. Pais, é claro, também são bem-vindos. "Diversas pesquisas mostram que crianças com acesso a bens culturais alcançam melhores resultados na aprendizagem", afirma a secretária estadual de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro. "E, quando os mais velhos participam, elas se sentem estimuladas."

Catavento Cultural e Educacional. Parque Dom Pedro II, centro, 3246-4100. Terça a domingo, 9h às 17h. R$ 6,00. A bilheteria fecha uma hora antes. Estac. (R$ 8,00, três horas). Visitas de escolas devem ser agendadas

Fonte:http://vejasaopaulo.abril.com.br/revista/vejasp/edicoes/2105/passeio-pelo-universo-ciencias-429706.html
















Vamos Cuidar do Brasil

III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente - Vamos Cuidar do Brasil

Data: de 3 a 8 de abril

Local: Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria - CTE/CNTI, em Luziânia

Participantes : Mais de mil pessoas, sendo 670 delegados/as com idade entre 11 e 14 anos, 81 jovens facilitadores, 126 educadores acompanhantes e 70 observadores internacionais de 43 países.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Será que vai rolar?
Burocracia e falta de terrenos será o entrave para a execução do pacote habitacional do Governo Federal.

Assista e veja os detalhes anunciados pelo Governo e as críticas de especialistas das áreas de urbanismo e da política!

O curioso é que o Presidente Lula, ao anunciar o Plano, não quis se comprometer com datas e prazos para execução do Plano, o que mostra a sua complexidade de execução.
Mais uma vez o marketing veio primeiro que a questão técnica.

Outra dificuldade para a execução do plano, além da burocracia, será a busca de terrenos aptos a receber as construções populares.
A saída seria as já adotadas “cartas de cr'edito” para aquisição de unidades ja construídas já que o custo dos terrenos nos centros das cidades é altíssimo e a burocracia na questão documental é um enorme impecílio.
Outra grande dúvida é se o acesso ao crédito será de fato desburocratizado pelo Governo Federal e pelos Bancos em que é acionista, como a Caixa Econômica Federal.
Vamos esperar e aguardar.
Saiba mais assistindo o vídeo no endereço:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM989652-7823-GOVERNO+GASTARA+R+BILHOES+COM+PACOTE+HABITACIONAL,00.html

Continue lendo ‘Entenda o Pac Habitacional do Lula’

Cohab promove workshop sobre habitação no centro
Publicado Março 25, 2009

Amigos Leitores,

Vale destaque a bela iniciativa da Cohab-SP que promoveu Workshop para debater “retrofit”, que é a requalificação de imóveis no centro.
Trata-se de modalidade de construção de unidades com a reforma e modificação de uso de imóveis já pronto.
Para os “não-engenheiros” como eu uma explicação simples: É pegar um prédio antigo no centro, reformá-lo e transformá-lo em Prédio residencial.

Foto: Ricardo Pereira Leite, Presidente da Cohab, Angela, e Zé Rubens no Workshop
Essa modalidade ainda é recente e pouco utilizada mas o Secretário Elton e o Presidente da Cohab, Ricardo Pereira Leite pretendem ampliá-la para a disponibilização de unidades no Centro.
Também vale destaque para a excelênte política habitacional do Prefeito Kassab que, entre outras ações, prioriza a urbanização de favelas e a busca de soluções habitacionais nos diversos segmentos sociais e econômicos da Cidade.
Para quem não sabe, o orçamento deste ano é histórico: 1 Bi para investimentos no setor.
Leia nota sobre o evento!
(Elton Santa Fé: Secretário de Habitação da Cidade de São Paulo)

terça-feira, 24 de março de 2009

PROGRAMA DE TRANSFRENCIA DE RENDA

EDITORA CORTEZ
AUTORA: MARIA OZANIRA DA SILVA

Os programas de transferência de Renda no Brasil são objetos de reflexões da presente coletânea. Considera-se especificamente o Bolsa-Família, cuja maior inovação é sua proposta de unificar Programas de Transferência de Renda e sua consolidação enquanto programa massivo que atua em todo o território brasileiro. Nesse processo, algumas questões vêm sendo levantadas: a unificação dos Programas de Transferência de Renda significa novo momento no desenvolvimento desses programas no Brasil? Qual a proposta e efetivação desse processo? Até que ponto esse passo representa uma evolução nos objetivos de elevar o patamar da educação e da saúde, e de superar a condição de pobreza de um largo segmento da população brasileira? Os textos que compõem a presente coletânea têm como foco de análise a caracterização e o desenvolvimento do Bolsa-Família em dois Estados dos mais pobres do país: Maranhão e Piauí. É atribuído destaque a um esforço de problematizarão sobre o processo de unificação dos Programas de Transferência de Renda, de modo a pontuar alguns aspectos fundamentais no campo dos potencialidades e dos limites da política de transferência e de renda do Brasil.